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Ministro da Previdência e Presidente da Câmara se reúnem com Sindicato dos Aposentados

Representantes do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, ligados à Central Força Sindical, irão se reunir nesta segunda-feira (9), às 16 horas, com Carlos Gabas, Ministro da Previdência Social. Outra reunião acontecerá amanhã (10), às 10 horas, com Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Em pauta as alterações dos benefícios com as Medidas Provisórias 664/665 e o fortalecimento de políticas públicas direcionadas aos cidadãos brasileiros da Terceira Idade.  

Com esses encontros, a entidade busca o entendimento com os representantes governamentais e os líderes do Congresso Nacional para que as Medidas sejam “alicerçadas em bom senso, de modo que não se penalize a todos”, como afirmou João Inocentini, presidente licenciado do Sindicato Nacional dos Aposentados.
 
A reunião, que não se restringirá a debater as Medidas Provisórias, também servirá para que o Sindnapi amplie a discussão por meio de documentos que abordarão questões como a criação oficial do grupo de trabalho dos aposentados pelo Ministério da Previdência, com representação paritária entre governo e entidades nacionais da categoria; criação de secretaria executiva de aposentados ligado ao Ministério da Previdência; revisar a atuação dos Conselhos e torná-los mais dinâmicos; realizar conferências nacionais e regionais para debater os rumos desse novo perfil do brasileiro, dentre outras. Para Plínio Sarti, secretário-geral do Sindnapi, “os governantes, ao longo da história, sempre deixaram os aposentados em segundo plano. No entanto, agora, a população brasileira está envelhecendo e logo o país será uma nação de idosos, tendo assim que adotar medidas específicas e não a longo prazo”, destacou.
 
Um dos principais argumentos do Sindicato quanto às alterações que surgiram com as Medidas é de que o novo sistema suprime os direitos conquistados ao longo de muitos anos de luta pelos brasileiros. “Consideramos que existem abusos, por isso devem ser combatidos de forma específica, mas não de modo a não penalizar a maioria”, destacou Carlos Ortiz, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados.