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Moody’s rebaixa nota do Brasil, mas mantém selo de bom pagador

RENATA AGOSTINI
DE SÃO PAULO

A agência de classificação de risco Moody’s cortou a nota de crédito do país nesta terça-feira (11), deixando-o a apenas um nível de perder o grau de investimento —selo de “bom pagador”.

A nota do Brasil passou de Baa2 para Baa3. A agência alterou ainda a perspectiva da nota de negativa para estável.

A Moody’s atribuiu a decisão ao desempenho econômico brasileiro mais fracoque o esperado, à situação fiscal do país e à falta de consenso político para aprovar as reformas fiscais.

As divergências, afirmou a agência, vão impedir as autoridades de alcançar um superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) que seja suficiente para conter e reverter o endividamento crescente do país neste ano e no próximo.

Apesar do corte, o mercado reagiu bem à notícia. Havia o temor de que a Moody’s fizesse uma mudança drástica em sua avaliação, rebaixando já agora o país para o chamado “grau especulativo”.

A agência de classificação de risco Moody’s cortou a nota de crédito do país nesta terça-feira (11), deixando-o a apenas um nível de perder o grau de investimento —selo de “bom pagador”.

A nota do Brasil passou de Baa2 para Baa3. A agência alterou ainda a perspectiva da nota de negativa para estável.

A Moody’s atribuiu a decisão ao desempenho econômico brasileiro mais fracoque o esperado, à situação fiscal do país e à falta de consenso político para aprovar as reformas fiscais.

As divergências, afirmou a agência, vão impedir as autoridades de alcançar um superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) que seja suficiente para conter e reverter o endividamento crescente do país neste ano e no próximo.

Apesar do corte, o mercado reagiu bem à notícia. Havia o temor de que a Moody’s fizesse uma mudança drástica em sua avaliação, rebaixando já agora o país para o chamado “grau especulativo”.

RISCO
Para o Brasil, manter o selo de bom pagador é importante já que grandes fundos internacionais possuem regras impedindo-os de investir em ações e títulos de países com grau especulativo.

Com isso, quanto melhor a classificação pelas agências, menor tende a ser o custo da dívida do país.

Boa parte dos fundos precisa que ao menos duas agências classifiquem o país como grau de investimento.

Com o corte, o Brasil passa a ter na escala da Moody’s a mesma nota que Indonésia, Índia, Eslovênia e Turquia.

Na classificação anterior da agência, o país estava acompanhado de economias como Uruguai, Colômbia, Espanha, Itália, Filipinas e Islândia.