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Movimento cobrará de Dilma obras em infraestrutura

Agência Sindical

Está marcado para esta terça (15), às 15h30, no Palácio do Planalto, o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e os 21 signatários do manifesto “Compromisso pelo Desenvolvimento”.

O movimento, lançado em São Paulo, dia 3, reúne Centrais Sindicais, associações empresariais do setor produtivo e entidades do movimento social.

A Agência Sindical ouviu Miguel Torres, presidente da Força Sindical. Ele afirma: “Vamos reafirmar as linhas centrais do documento e reforçar a necessidade de investimentos em infraestrutura”. As obras, segundo o sindicalista, deveriam se concentrar na construção civil, setores de óleo e gás e segmento naval. “Todos ocupam muita mão de obra e empregam, na maioria, trabalhadores não-especializados, o que dispensaria treinamento mais demorado”, explica.

Outra preocupação do movimento é a paralisia na Petrobrás. “Precisamos desatar esse nó”, diz o presidente da Força. Como a estatal ativa praticamente toda a cadeia produtiva, sua reativação teria impacto na economia e no próprio PIB. Atualmente, os acordos de leniência travam novos contratos com as empreiteiras envolvidas. Na opinião de Miguel, a punição de autores de delitos não pode atingir o conjunto da economia, o emprego e os salários.

Órgão – Além de Dilma, os dirigentes do movimento querem tratar com o Congresso Nacional, o TCU, o TST, o Supremo e outros órgãos do Estado, visando aprimorar a lei que gera os acordos de leniência.

Outro desdobramento da crise é a desvalorização de ativos brasileiros. “O empresário Abílio Diniz afirma que o Brasil está em liquidação. Isso é ruim porque nossa economia se desnacionaliza e o País perde soberania e capacidade estratégica”, ele comenta.

Empresários – Entidades como Anfavea, Abimaq, Abit e CNI assinaram o manifesto e seus representantes vão a Brasília no encontro com Dilma. Miguel observa que os empresários irão cautelosos para a reunião.

Fórum – Na manhã da terça, às 10 horas, haverá reunião do Fórum de Deabates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, formado por integrantes do governo, trabalhadores (ativa e aposentados) e empregadores.