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Centrais apoiam ampliação dos atos para outros campos do espectro político

Para aprovar o impeachment de Bolsonaro, é preciso unidade entre diferentes neste momento grave

As Centrais Sindicais têm participado de todas as manifestações contra Bolsonaro neste ano, a maioria de forma unitária.

Neste 2 de outubro, mais uma vez CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Intersindical Instrumento de Luta e Pública estarão juntas na luta pelo impeachment do pior presidente do Brasil de todos os tempos.

Além de milhares de trabalhadores, estudantes e ativistas de movimentos sociais, desta vez também estarão lado a lado nas ruas lideranças e militantes de partidos de todos os campos do espectro político – todos unidos pelo Fora Bolsonaro.

As Centrais Sindicais apoiam a ampliação da diversidade de atores nas ruas pois entendem que nada é mais urgente do que impedir que Bolsonaro continue o seu desgoverno criminoso.

Um governo responsável por grande parte das quase 600 mil mortes por Covid, pelo desemprego recorde, pela devastação ambiental, pela volta da inflação e da carestia. E que ameaça diariamente a nossa democracia e as nossas instituições, apesar de falsos recuos momentâneos e estratégicos que não enganam mais ninguém.

Para derrubar Bolsonaro, é preciso ir além do nosso campo, pois precisamos de 342 votos na Câmara dos Deputados para aprovar o impeachment. Não é questão de ideologia, mas sim de matemática.

Neste momento, um dos mais graves da nossa história, é necessário focar no que nos une, e não no que nos separa. Para podermos continuar a ter o direito de discordar, de disputar eleições livres e de manter a nossa democracia, Bolsonaro tem que sair já.

O Brasil não aguenta mais 15 meses de incompetência, negacionismo e insanidade. Não podemos esperar até o próximo ataque à nossa democracia, que pode ser fatal.

Por isso, neste sábado estaremos todos juntos, exigindo que o presidente da Câmara, Arthur Lira, paute um dos mais de 130 pedidos de impeachment que se acumulam vergonhosamente em suas gavetas. Se não ouvir a voz das ruas, Lira estará sendo cúmplice dos inúmeros crimes de responsabilidade de Bolsonaro contra o povo brasileiro.

Brasil, 30 de setembro de 2021

Assinam

Sérgio Nobre

Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

 

Miguel Torres

Presidente da Força Sindical

 

Ricardo Patah

Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

 

Adilson Araújo

Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

 

José Reginaldo Inácio

Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

 

Antonio Neto

Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

 

Atenágoras Lopes
Secretaria Executiva Nacional – CSP-Conlutas

Edson Carneiro Índio

Secretário-geral – Intersindical Central da Classe Trabalhadora

 

Emanuel Melato

Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

 

José Gozze

Presidente –Pública Central do Servidor