Nesta quarta, 5 de junho de 2024, o Rio Grande do Sul sediou a reunião da executiva nacional da Força Sindical Brasil.
O encontro aconteceu de forma híbrida, reunindo online os dirigentes de diferentes localidades do País e presencialmente na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec), contando com as presenças do presidente nacional Miguel Torres, o presidente estadual Claudio Janta e o presidente do Sindec e Secretário de Relações Internacionais da Central, Nilton Neco.
Na abertura da reunião, Miguel Torres expressou todo o apoio ao povo gaúcho e reforçou as ações da central em prol do Estado. “Nossa unidade é fundamental, nas ações de solidariedade e na defesa dos direitos da classe trabalhadora”.
Na terça-feira, 4, um caminhão com doações foi entregue ao Sindicato dos Metalúrgicos de Estrela, presidido por Nilton César França Eleuthério, que fará a distribuição às pessoas mais necessitadas.
O presidente Miguel Torres foi pessoalmente à cidade ajudar no descarregamento dos produtos e conversou com os dirigentes sindicais e moradores sobre a situação atual.
O presidente da Força Sindical-RS, Claudio Janta, se emocionou ao agradecer a mobilização do movimento sindical e cada doação que representa muito para o Estado diante de uma situação jamais imaginada.
“Nós precisamos de políticas efetivas, lembrando que a maior responsabilidade agora é da União. Ainda temos empresas alagadas, que perderam todo o seu estoque, que não podem reabrir, não dá para esperar o desemprego em massa chegar”, enfatizou Janta.
O presidente do Sindec salientou que o sindicato está fazendo um trabalho sério com as doações recebidas da central e irá prestar conta de todas as ações. Também alertou para a quantidade alarmante de empresas afetadas e as graves consequências.
“Agora o Estado começa uma nova fase, a de reconstrução. E o que estamos vendo até o momento é a inércia e lentidão do Governo em tomar ações efetivas. O que precisamos agora é de dinheiro novo para a recuperação, e não de medidas paliativas que utilizam o próprio dinheiro do trabalhador para tapar o buraco. E como vai ficar lá na frente quando o trabalhador precisar desse dinheiro?”, questionou Neco se referindo a medidas como a liberação emergencial do FGTS.
Fonte: Facebook Força RS