Sindicato e trabalhadores se preparam para enfrentar e resistir à aplicação da reforma trabalhista nas empresas.
Assembleia nesta sexta-feira (21) foi comandada pelo presidente Miguel Torres e reuniu trabalhadores de várias fábricas da região, convocados pelos diretores Adnaldo, Alsira, Maloca, Curió e equipes com apoio de diretores e assessores de outras regiões.
O presidente explicou que o empresariado sempre tentou fazer a reforma trabalhista e a crise foi o momento que encontraram para fazer isso, totalmente desfavorável aos trabalhadores.
“O objetivo é nivelar os direitos por baixo. O empresário não consegue baixar o custo da matéria-prima, da produção, do produto, da tecnologia, então eles tiram da mão de obra. Fizemos muitas assembleias para conscientizar e mobilizar os trabalhadores da necessidade de enfrentar o que estamos falando, fizemos manifestações, mas a maioria da população não entendeu isso. Sabemos que a questão do desemprego é muito forte e impõe medo, mas estamos preocupados com o entendimento que o trabalhador está tendo dessa reforma”, afirmou.
Miguel Torres falou também sobre o fim da contribuição sindical decretada pela reforma trabalhista, que junto com outras medidas, vai tirar a representação dos sindicatos e os recursos financeiros que precisam para empreender suas lutas. “O trabalhador sabe que sem o Sindicato na porta da fábrica ele estará numa situação pior. A retirada da contribuição é uma vitória do patronato, porque sem o Sindicato organizado ele vai impor o que quiser aos trabalhadores”, afirmou.
Palavra aberta: trabalhadores se manifestam
