Cerca de 50 mil metalúrgicos participam do dia de luta pelos direitos em SP e Mogi das Cruzes |

Cerca de 50 mil metalúrgicos participam do dia de luta pelos direitos em SP e Mogi das Cruzes

Movimento Sindical, Notícias do Sindicato

Presidente Miguel Torres participou de atos nas zonas Sul, Leste e Praça da Sé

Passeata dos metalúrgicos na Avenida dos Estados, na zona leste, com o Presidente Miguel Torres, secretário-geral Arakém, diretores e assessores do setor

A categoria metalúrgica participou expressivamente, nesta sexta-feira, 10 de novembro, das manifestações e protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo, que tiram direitos e benefícios, e aprovaram ir à greve se o governo insistir em colocar em votação a reforma da Previdência Social.

Em todas as regiões da capital e em Mogi das Cruzes, nas ruas e em portas de fábricas, cerca de 50 mil metalúrgicos, junto com a diretoria e assessoria do Sindicato, manifestaram sua indignação contra as reformas, na véspera da entrada em vigor das novas regras trabalhistas (Lei 13.467/2017).

Para Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM e vice-presidente da Força Sindical, foi mais um dia histórico para o movimento sindical unificado e a classe trabalhadora.

“Demonstramos a insatisfação contra a reforma trabalhista, que serve só para tirar direitos e precarizar as relações de trabalho. O governo se rearticula com o Congresso Nacional para aprovar a reforma da Previdência. Não vamos aceitar mais esta agressão aos direitos e às conquistas da classe trabalhadora e vamos parar o Brasil para frear o governo e seus aliados”, afirmou.

Miguel Torres esteve, às 5h da manhã, na Valeo, na zona sul, depois participou de manifestação e passeata na zona leste (Praça Lorenzetti) e do ato das Centrais Sindicais na Praça da Sé.

Assim como os demais presidentes das Centrais, Miguel Torres criticou o desmonte da CLT e disse que, na prática, os trabalhadores em campanha salarial já estão enfrentando a reforma trabalhista imposta pelos patrões gananciosos por tirar direitos. “Vamos resistir e continuar lutando, porque a luta faz a lei. E se o governo colocar a reforma da Previdência pra votar vamos parar o Brasil”, afirmou.

Mobilização nacional
O Dia Nacional de Luta, Manifestações e Paralisações contra a perda de direitos foi convocado pelo movimento Brasil Metalúrgico e Centrais Sindicais e estouraram por todo o País.

Atos na Zona Oeste