Daniel Cardoso

SALÁRIO MÍNIMO – O Deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade), acompanhado do presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e CNTM, Miguel Torres, e diversos dirigentes sindicais protocolou nesta terça-feira (29), na Secretaria da Mesa da Câmara dos Deputados, em Brasília, projeto de lei de nº 7.469/2014, que visa estender a política de aumento real do salário mínimo até 2023.

A iniciativa, também subscrita por Fernando Francischini (SDD-PR) e Antônio Imbassahy (PSDB-BA), busca garantir a continuidade da política negociada com Lula em 2006 e sacramentada por Dilma em 2011, pela qual o salário mínimo incorpora o INPC do ano anterior mais a variação do PIB de dois anos antes.

O objetivo do projeto é proteger o mínimo dos ataques de setores rentistas e da direita, que apontam a recuperação do mínimo como alavanca da inflação.

A Agência Sindical ouviu no início da noite de terça-feira o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, que acredita na viabilidade do projeto. “A política de aumento do salário mínimo tem promovido efetiva distribuição de renda, beneficiando quem ganha o mínimo e também ajudando a aumentar Pisos de diversas categorias profissionais”, afirma.

O presidente da Força indica que o sindicalismo, após o projeto passar pelas Comissões, deve fazer o corpo a corpo com os parlamentares. “Vamos pressionar para que a matéria ande e não se perca na burocracia da Casa”, ele adianta.

Motivos – Os autores escrevem: “Embora tais índices de correção estejam longe do ideal, já são um grande passo”. E mais: “Esperamos contar com o apoio dos nossos ilustres pares para aprovação desse projeto, que indiscutivelmente melhorará a vida dos trabalhadores”.

1º de Maio – Miguel Torres elogia a oportunidade da apresentação do projeto e diz: “O 1º de Maio brasileiro tem relação direta com o salário mínimo”.