A negociação sobre a PLR na Metalúrgica Prada, em Santo Amaro, está sendo feita no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho, que intimou a empresa a apresentar proposta aos trabalhadores e ao Sindicato. Em audiência no dia 8, a Prada ofereceu R$ 800 de PLR, além da exigência de metas, que foram rejeitados pelo Sindicato, pois o valor é inferior à PLR de 2005 e 2006 (R$ 1.100). O assessor econômico do TRT também estranhou a proposta e pediu à empresa que apresente, na próxima audiência, dados de anos anteriores, e metas detalhadas, segundo o diretor do Sindicato Carlos Augusto dos Santos. A questão do cumprimento do acordo que determina a concessão de um aumento de R$ 50 a ex-funcionários recontratados, após seis meses de casa, mais R$ 50 quando completam um ano de emprego, também está sendo discutida.

A atuação do tribunal levou os trabalhadores a suspenderem a greve iniciada no dia 5 de agosto e que já durava três dias. A empresa tem 1.500 funcionários.

A Prada foi comprada pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), e depende de aval da nova proprietária para negociar.