Dirigentes sindicais aprovaram no 7º Congresso Nacional da Força Sindical moções contra práticas antissidicais ocorridas na Colômbia, Guatemala e Venezuela. Os sindicalistas aprovaram ainda moções pela autodeterminação e independência do povo saharaui e pelo reconhecimento da Palestina como Estado membro da ONU (Organização das Nações Unidas).

As centrais sindicais colombianas (CGT, CUT, CTC) com apoio da CSI e CSA vêm denunciando a sistemática perseguição e assassinato de trabalhadores (as) e dirigentes sindicais na Colômbia. A Força Sindical repudia veementemente a perseguição, assassinatos e os ataques aos direitos dos trabalhadores (as) e ao movimento sindical colombiano.

 “Exigimos o fim violência e perseguição, e os ataques aos direitos dos trabalhadores (as) colombianos e a imediata abertura de diálogo social que atenda o clamor e as reinvindicações do conjunto da sociedade e em especial o movimento sindical. Expressamos a nossa solidariedade e total apoio ao processo de unidade de ação e às demandas e reivindicações apresentadas pelas entidades sindicais da Colômbia (CGT, CUT, CTC), em defesa da vida e de uma sociedade mais justa” disse Nilton Souza da Silva, o Neco, secretário de Relações Internacionais da Central.

A Central cobrou o fim violência e perseguição,  os ataques aos direitos dos trabalhadores (as) guatemaltecos e “ a imediata abertura de diálogo social que atenda o clamor e as reinvindicações do conjunto da sociedade e em especial o movimento sindical”.

O  diálogo também foi a alternativa apontada pela Força Sindical para que trabalhadores, governo e empresários possam chegar a um entendimento na Venezuela. Na moção, Neco assinala que as centrais sindicais venezuelanas (CTV, UNETE E CTR, ASI, CGT, FADESS) vêm desenvolvendo um importante processo de unidade de ação contra as prática antissindicais, a crise do sistema econômico e político na Venezuela que tem impactado no mundo do trabalho, com graves consequências para os trabalhadores. “ Expressamos a nossa solidariedade e total apoio ao processo de unidade de ação e às demandas e reivindicações apresentadas pelas entidades sindicais venezuelanas à OIT (Organização Internacional do Trabalho), aos empresários e ao Governo Venezuelano.

Sobre o povo saharaui, a moção da Central destaca que o Sahara Ocidental continua sendo a única colônia na África como consequência do abandono da Espanha e posterior ocupação militar do território pelo Marrocos, e a negativa do mesmo de aceitar o referendo tal e qual como estabelecido na legalidade internacional.

No Sahara Ocidental há uma sistemática violação dos direitos humanos, inclusive com condenação a prisão perpétua de cidadãos dos territórios ocupados.

“Repudiamos  veementemente o uso da violência e a perseguição ao povo saharaui e ao movimento sindical da Sahara Ocidental. Exigimos o fim da violência, o respeito aos direitos humanos e a imediata desocupação do Sahara Ocidental. Solicitamos ao governo brasileiro o reconhecimento diplomático legítimo da República Saharaui conforme as deliberações do Congresso Federal, partidos políticos e entidades sindicais do País”, diz o documento.

Palestina           
A Força Sindical apóia os direitos nacionais inalienáveis do povo Palestino ao retorno e auto determinação com seu Estado independente.