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Pressão para mínimo maior terá reforço do MST


DANIELA LIMA

DE SÃO PAULO

As centrais sindicais estão convocando movimentos sociais para participar de ações contra a proposta do governo para o reajuste no valor do salário mínimo.

Com o fim das negociações com o governo, a ideia agora é direcionar a pressão para os congressistas em conjunto com entidades como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e UNE (União Nacional dos Estudantes).

“Achávamos que o governo não queria isso. Mas, se está querendo, não tem problema. Vamos para dentro do Congresso defender o nosso ponto de vista”, afirmou o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique.

Na noite de ontem, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, se reuniu com dirigentes do MST. A CUT, por sua vez, já esteve com a UNE.

A intenção é dar início, já na próxima semana, a eventos em todo o país.

As centrais iniciaram a negociação defendendo o valor de R$ 580 para o mínimo, mas sinalizaram que, se o governo subisse sua proposta, haveria possibilidade de acordo. O governo, porém, permaneceu irredutível nos R$ 545 oferecidos.

Henrique também afirmou que a mobilização não simboliza um rompimento com o governo ou com acordos firmados na gestão do ex-presidente Lula.