17 de dezembro de 2009
Brasília – As entidades da sociedade civil e empresários progressistas da comunicação conseguiram importantes avanços no segundo dia de Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), com a inclusão de propostas voltadas para a democratização da comunicação nas resoluções da Conferência, realizada no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília.
Entre as propostas incluídas, com 80% de aprovação nos grupos de discussão realizados na quarta-feira, 16, estão a institucionalização da Confecom para continuidade da discussão de políticas públicas para o setor, a elaboração do plano nacional de comunicação, criação de ouvidorias nas empresas que gozam de concessão pública, a defesa da regulamentação das profissões relacionadas com a comunicação (incluindo o reconhecimento da necessidade de diploma para exercício do Jornalismo), defesa de uma nova lei de imprensa, acesso a banda larga para todos, entre outras.
Uma das propostas mais aplaudidas foi a criação do Conselho Nacional de Comunicação, com participação da sociedade civil, empresários e do Poder Público. Entre as atribuições do Conselho está a discussão de parâmetros de qualidade para o setor e a participação da sociedade na destinação das verbas públicas para o setor.
Tais resoluções são fruto da unidade da sociedade civil, empresários progressistas e parte do Poder Público, que, nos grupos de discussão, defenderam e votaram em bloco as propostas de interesse da maioria da população.
As demais propostas, que não alcançaram tal maioria, serão votadas no plenário ao longo desta quinta-feira. 17, a partir da disputa com os empresários.
A Força Sindical é representada na Conferência por jornalistas dos sindicatos dos metalúrgicos de Osasco e de São Paulo, Federação dos Químicos do Estado de São Paulo, Força Sindical e pelo dirigente do Sintetel (Sindicato dos Telefônicos) Marcos Milanez.
Matéria anterior – 16/12/2009
1ª Confecom: pela democratização da comunicação
Brasília – Diferente da notícia que foi alardeada pela grande imprensa, a sociedade civil está coesa na defesa de um novo marco regulatório e de outras propostas voltadas para a democratização dos meios de comunicação no país. Esse é o saldo de terça-feira, 15, segundo dia de Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), em Brasília.
Centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CTB e Nova Central), entidades sindicais (sindicatos dos Jornalistas, dos Radialistas, Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos, Sintetel (telefônicos), empresários do setor progressista, Abraço (Associação Brasileira das Rádios Comunitárias) estão juntos na defesa de propostas como: criação de um conselho nacional de comunicação, democratização da mídia, defesa das rádios comunitárias, acesso a banda larga gratuita, responsabilidade social da mídia, controle público na programação dos veículos de comunicação, entre outros.
A Confecom tem se pautado pela participação democrática em todos os momentos. Na manhã de terça-feira, a plenária foi decisiva para que fossem realizadas readequações no regimento interno da Conferência, garantindo maiores possibilidades de encaminhamento de propostas por parte da sociedade civil, empresários e poder público.
Nesta quarta-feira, continuam as discussões nos grupos, que devem apontar as propostas dez prioritárias de cada segmento, as consensuais e aquelas que devem ser rejeitadas.
Pela Força Sindical, participam da Confecom jornalistas do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Federação dos Químicos do Estado de São Paulo e Força Sindical.
A Confecom termina nesta quinta-feira, 17, com a definição de um documento que será encaminhado ao governo federal com as resoluções. A luta seguinte irá focar a aplicação das decisões da Confecom, por parte do poder público e dos empresários.