Os professores querem ser pagos pelas horas trabalhadas com ferramentas da internet (blogs, Twitter e plataformas como Moodle, em que o aluno acessa conteúdos via internet e conversa com professores).
Eles dizem que o tempo extraclasse exigido dobrou nos últimos anos devido à introdução das novas ferramentas na educação. Antes, eles apenas preparavam as aulas e corrigiam trabalhos e provas.
A proposta da Fepesp (federação dos professores da rede privada paulista) é que os professores do ensino básico e do superior ganhem hora extra por conta dessas atividades ou tenham um tempo na jornada de trabalho para essas atividades.
A convenção atual da categoria prevê acréscimo de 5% no salário docente para atividades extraclasse, como preparação de aulas ou correção de trabalhos. Mas não abrange a dedicação aos novos sistemas. Professores e escolas começaram a negociar nesta semana a reivindicação. Ainda não há definição sobre esse ponto nem sobre o pedido de reajuste salarial acima da inflação.