As Centrais Sindicais apontam falhas na proposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de regulamentação dos Artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98, que tratam da possibilidade de permanência dos trabalhadores nos planos de saúde corporativos após o término do contrato de trabalho.

Segundo representantes das centrais, que participaram de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, na terça-feira (1º), “falta clareza” na proposta sobre a permanência dos aposentados e demitidos nos planos de saúde coletivos privados.

O diretor Luisinhio, do Sindicato dos Metalúrgicos de São paulo e Mogi, que esteve na reunião com o senador Paulo Paim esta semana, em Brasília, disse que é preciso garantir ao trabalhador que se aposenta continuar no plano médico da empresa e sem ter que pagar mensalidades absurdas.

“É louvável a regulamentação, no entanto, a forma como está sendo discutido esse tema tão complexo e de impacto para tantos brasileiros deve ser revista”, defendeu Julio César Silva, da Nova Central.

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