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Protesto contra assédio moral na Valtra dura 4 horas

Fotos Jonny Ueda

Diretor Silvio convocou a assembleia

Os trabalhadores da Valtra (tratores), de Mogi das Cruzes, paralisaram as atividades durante quatro horas nesta segunda-feira (12) – das 6h às 10h -, e realizaram uma assembleia de protesto para denunciar o assédio moral que vêm sofrendo no trabalho.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, que convocou a assembleia, a empresa está com muita produção, contratou trabalhadores e vem mudando o horário de trabalho, obrigando o pessoal a fazer hora extra, cancelando folgas, desrespeitando o horário dos que estudam e ameaçando de demissão. “As intimidações são feitas pela chefia, diretores, líderes de setor. Os trabalhadores não conseguem mais se programar para uma folga”, afirma o diretor do Sindicato Silvio Bernardo.


Secretário-geral Arakém lembrou que assédio moram é crime

Durante a assembleia, Arakém, secretário-geral do Sindicato, e Silvio lembraram que assédio moral é crime, e que este tipo de atitude prejudica o bom andamento da empresa, e pediram a apuração dos fatos e o afastamento de um supervisor. A empresa marcou uma reunião para a próxima quinta-feira (16) à tarde, para discutir a questão com a diretoria do Sindicato e uma comissão de trabalhadores.