O MPT, por intermédio da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente – Coordinfância, lança a revista em quadrinhos intitulada “Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil”, para celebrar os 20 anos de vigência da Convenção n. 182 da OIT, que trata sobre as piores formas de trabalho infantil, bem como para chamar a atenção dos(as) leitores(as) para o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil.
A HQ traz, de forma lúdica, distintas realidades do trabalho infantil no mundo, aborda estatísticas recentes e estimativas globais, riscos e malefícios da violação, mitos, outras formas de trabalho infantil e, finalmente, como os(as) adolescentes conseguiram sair da situação de trabalho infantil.
Percorre, ainda, temas como o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil e a meta 8.7 da Agenda 2030, que estabelece a obrigação de os estados signatários eliminarem todas as formas de trabalho infantil até o ano de 2025.
O número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil chegou a 160 milhões em todo o mundo – um aumento de 8,4 milhões de meninas e meninos nos últimos quatro anos, de 2016 a 2020. Além deles, outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa situação até 2022 devido aos impactos da Covid-19, de acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgado no último dia 10/06/21.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadC) apontam que, no Brasil, havia, em 2019, 1,8 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos em situação de trabalho infantil, sendo 66,1% negros (pretos ou pardos). Além disso, revelam que 45,8% desse total estava em ocupações classificadas como piores formas de trabalho infantil.
A revistinha, a 57ª da série, foi traduzida para o inglês e espanhol e está disponível em: mptemquadrinhos.com.br.