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Central divulga relatório de ações em 2015 sobre saúde e segurança

Fonte: Força Sindical

A Secretaria Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho elaborou um relatório das ações da Central em relação a saúde e segurança do trabalhador no ambiente de trabalho.

Entre outros assuntos, o relatório apresenta detalhes sobre o encontro Nacional das Secretarias Estaduais de Saúde do Trabalhador, a participação da Secretaria em atividades Sindicais em Saúde do Trabalhador por Estado, a Oficina de Capacitação em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora para Dirigentes Sindicais e Assessores.

O relatório apresenta também um panorama com a última atualização da Previdência Social, sobre as estatísticas de acidentes de trabalho no Brasil entre 2007 e 2013, período em que foi constatado o número alarmante de 5 milhões de acidentes em 7 anos, destes 45%  resultaram em óbitos, em invalidez permanente e afastamento temporário do trabalho.

Outro relato importante faz referência aos gastos da Previdência Social com benefícios gerais que chegaram a aproximadamente R$ 58 bilhões, com destaque para 2013 quando foram pagos R$ 367 milhões em benefícios por acidentes de trabalho. “Ano após ano a conta vem crescendo. Isso se deve ao fato de parte desses benefícios serem destinados a pensões por morte ou invalidez permanente”, destaca Arnaldo Gonçalves, secretário Nacional de Saúde e Segurança.

O sindicalista ressalta que numa conta atualizada em 2015, somente o custo gerado pelos acidentes entre trabalhadores com carteira assinada que são notificados e identificados nas estatísticas oficiais é estimado em R$ 70 bilhões. “Este cenário no mundo do trabalho é reflexo da ausência de uma política de promoção a saúde do trabalhador nas empresas, que vem disseminando uma cultura de lucro a qualquer custo, permitindo um ambiente e uma organização de trabalho de forma dissimulada de violência que mata, mutila e adoece trabalhadores”, alerta o sindicalista.

Segundo Gonçalves, as ações da Força Sindical para combater essa violência no mundo do trabalho têm como referência coletiva o Plano de Desenvolvimento do Programa Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, aprovado no 7º Congresso da Central. “Nosso programa é composto por diretrizes que fortalecem a luta dos trabalhadores por condições de trabalho dignas e saudáveis”, disse Gonçalves.