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Setores da indústria que foram desonerados retomam contratação


Os subsetores da indústria que receberam incentivos fiscais da União voltaram a gerar vagas de forma contínua (contratar mais do que demitir) no último semestre de 2009 -à exceção de dezembro, mês atípico. O movimento é sentido em toda a indústria de transformação -que, apesar da retomada, está 343,2 mil postos aquém do nível pré-crise.

Segundo o Caged, a indústria de materiais de transporte (inclui autopeças e montadoras) criou 17,7 mil vagas no segundo semestre; nos seis meses anteriores, havia fechado 35 mil. As desonerações para o setor automotivo -que refletem-se sobre uma extensa cadeia, de autopeças a concessionárias- custaram R$ 4,3 bilhões.

Na indústria de máquinas e equipamentos, cuja desoneração custou R$ 345 milhões em 2009, a melhora no ritmo de geração também é sentida. Os bens de capital compõem, em boa medida, o subsetor de mecânica, que fechou 31,3 mil vagas no primeiro semestre e gerou 17,4 mil no seguinte.

O subsetor de materiais elétricos -que inclui linha branca, cujas desonerações somaram R$ 434 milhões- gerou 7.900 vagas no segundo semestre, após o saldo negativo de 19,2 mil nos seis meses anteriores.