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Sindicato dos Metalúrgicos terá nova sede de R$ 5 milhões na sexta-feira

Revitalização

A construção do prédio, que começou em 2012, levou cerca de um ano e três meses para ser entregue

Luana Nogueira

Erick Paiatto

A nova sede do sindicato tem 1.500 metros quadrados, cinco andares, espaço para lazer, sala de reunião e consultório odontológico

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes ganhará uma nova sede nesta sexta-feira, dia 18, às 18 horas, na rua Afonso Pena, 137, na Vila Tietê. O atendimento ao público deve começar a ser realizado na próxima terça-feira. Ao todo, o novo prédio está orçado em R$ 5 milhões e faz parte de um projeto de revitalização de toda a estrutura da entidade. A área conta com 1.500 metros construídos, tem cinco andares, espaço para lazer, salas de reunião, auditório, além de consultório odontológico e médico.

O presidente do sindicato, Miguel Torres afirmou que a revitalização do prédio tem como objetivo dar mais qualidade ao serviço prestado à população. Atualmente, a entidade conta com seis mil associados e a ideia é aumentar esse número. A região conta com mais de 500 empresas e cerca de 15 mil funcionários. “Já existia uma subsede em Mogi, mas ela estava com as instalações precárias. Chegamos a fazer reformas e adaptações, mas o prédio não estava à altura da categoria. Todo o patrimônio do sindicato está sendo modernizado na perspectiva de melhorar o acesso ao associado e sua família”, destacou.

A construção do prédio começou em 2012, e levou cerca de um ano e três meses para ser entregue. “A sede continuará a oferecer assistência aos trabalhadores, mas com uma melhor qualidade. Os equipamentos odontológicos são todos novos. Os associados contam com o setor jurídico e área de lazer. Disponibilizamos também, uma sala de atendimento para o Sindicato Nacional dos Aposentados de Mogi”, disse. O prédio tem 12 salas para a diretoria e sala de reunião, além de um auditório.

A partir do próximo ano, o sindicato também contará com mais um diretor. Hoje, dois atuam na sede do município. Torres informou ainda, que a categoria iniciou uma nova negociação com as empresas para conseguir aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho. “Já estamos negociando desde 16 de setembro. Sabemos que outras categorias tiveram dificuldade de entrar em um acordo, mas vamos apostar na negociação, no entanto, se não tiver jeito, podemos entrar em greve”, acrescentou. A data base da categoria é dia 1 de novembro.

Na pauta de discussão, estão questões envolvendo reposição salarial com base na inflação do período, aumento real, redução da jornada de trabalho para 40 horas sem perda salarial, além da discussão das 112 clausulas econômicas da categoria.