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Sindicato e Força realizam hoje ato na FIESP pelas 40h

Jaélcio Santana

Sindicato e Força Sindical presentes à entrega da pauta à Fiesp no dia 12 de março

Neste terça-feira, 13 de abril, às 10h30, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes participará, juntamente com a Força Sindical e demais centrais sindicais, de uma grande manifestação que deverá reunir cerca de 20 mil trabalhadores e dirigentes sindicais de várias categorias em frente à Fiesp (Avenida Paulista, 1.313).

Os metalúrgicos de São Paulo vão concentrar-se em três pontos diferentes da capital e destes locais seguir em passeata até a Fiesp. 

Pontos de concentração:
* Estação Paraíso do Metrô
* Praça Charles Muller (Estádio do Pacaembu – zona oeste)
* Assembleia Legislativa (zona sul)

Os presidentes do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, e da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, estarão no metrô Paraíso. Cerca de 50 metalúrgicos, em sete barracas, ficarão acampados no local, por tempo indeterminado.

O objetivo é exigir do setor patronal a jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem redução salarial, para gerar emprego, mais qualidade de vida para a classe trabalhadora e desenvolvimento econômico, com distribuição de renda e justiça social.

Entregamos uma pauta à Fiesp no dia 12 de março, reivindicando a abertura de negociações e não recebemos resposta.

Diante da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que prevê a redução constitucional da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, e que está para ser votada no Congresso Nacional, os patrões têm feito um discurso de que a medida deve se dar apenas pela negociação direta.

“No entanto, a maior federação patronal do País mantém-se calada e ignora esta justa reivindicação da classe trabalhadora. Se os patrões não negociarem, as greves vão começar com força total”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato e vice-presidente da Força Sindical

O Sindicato tem mobilizado os trabalhadores da categoria pela redução da jornada, por intermédio de assembleias, protestos e paralisações. De janeiro a março deste ano, já fechamos 25 acordos de redução de jornada, que beneficiam cerca de 5.800 trabalhadores.

Jaélcio Santana

Miguel Torres, presidente do Sindicato e vice da Força Sindical, em mobilização
na porta de fábrica pela jornada de 40 horas semanais

“Os acordos estabelecem reduções gradativas da jornada, o que dá fôlego para as empresas programarem a sua produção”, informa Miguel Torres.

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