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Trabalhadores da MWM estão em estado de greve


Trabalhadores aprovam ir à greve

Os trabalhadores da fábrica de motores MWM, na zona sul, estão em estado de greve e podem paralisar as atividades na segunda-feira, dia 9, caso a empresa não negocie a concessão do vale-compra, reestruturação de cargos e salários por função e não reintegre um trabalhador, demitido porque passou por baixo de uma faixa de segurança para chegar ao restaurante. “É uma demissão arbitrária e injusta”, afirma o diretor do Sindicato Edson Passos, que comandou três assembleias que decidiram pela greve.

Os trabalhadores reivindicam o vale-compra há dois anos. De acordo com o sindicalista, em 2006, a empresa incorporou o valor da cesta básica aos salários de cerca de 800 dos 1.700 funcionários que tinha na época. O critério para a incorporação foram os salários. Os trabalhadores consideram que, com o passar dos anos e os reajustes salariais conquistados, esse valor ficou perdido e, como hoje a empresa tem 2.400 funcionários, querem que o benefício seja estendido a todos.

Com relação à reestruturação de cargos e salários, atualmente, há casos em que há sete faixas salariais por função. “Os trabalhadores querem reduzir essas faixas”, afirma Edson, que já entregou a carta de greve à empresa.

As assembleias foram realizadas na terça-feira, nos três turnos, e tiveram o apoio do vice-presidente do Sindicato Pereira, do secretário-geral Arakém, dos diretores e Leninha e Teco.