“Após o sucesso do nosso 1º de Maio, chegou o momento de refletir sobre os próximos desafios do movimento sindical em defesa da classe trabalhadora e manter o ritmo de conquistas sociais e econômicas para toda a sociedade.
Neste sentido, a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, no próximo 1º de junho, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, será um marco para o sindicalismo brasileiro, pois será o palco de muitas discussões e definições de propostas que serão encaminhadas aos candidatos a presidente da República.
Nosso objetivo é mostrar que fomos nós que conseguimos, nos últimos anos, com muita mobilização, garantir os direitos trabalhistas, implementar uma política de aumento real para o salário mínimo e para as aposentadorias e aumentos reais de salário para a maioria das categorias profissionais no País.
Conquistamos a legalização das centrais sindicais, a atualização da tabela do Imposto de Renda, a ampliação da licença-maternidade para 180 dias, a promulgação da Convenção 151 da OIT (que garante a negociação coletiva no serviço público), juros baixos para empréstimos consignados,
o reenvio ao Congresso Nacional da Convenção 158 da OIT (que proíbe a demissão imotivada), a intensificação da fiscalização do trabalho para combater o trabalho degradante, e as medidas que ajudaram o Brasil a superar a crise econômica global, mantendo os empregos, entre outras conquistas.
Não podemos esquecer a recente aprovação da emenda, de autoria do deputado federal Paulinho da Força (PDT), na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, que garante aos aposentados que ganham acima do salário mínimo um reajuste de 7,71%.
Temos, enfim, experiência e muitas propostas para que o País continue no caminho do desenvolvimento, com distribuição de renda, inclusão, cidadania e justiça social”.
Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical
