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“A pauta pelo desenvolvimento” – artigo de Miguel Torres no Diário de S.Paulo

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O Congresso Nacional está concentrado na pauta do impeachment, a crise política acirra a crise econômica etodas estas questões dominamas discussões nacionais. Mas o movimento sindical não pode perder o seu foco.

A defesa dos direitos, a luta pela retomada do crescimento, pelo emprego e a geração de renda continuam sendo prioridade e devem persistir nas ações do nosso dia a dia.

Este é o momento de pensarmos no amanhã e agir.Nossa pauta é o estabelecimento do diálogo efetivo e permanente, entre governo e sociedade, sobre as propostas contidas no documento Compromisso pelo Desenvolvimento, elaborado pela Força Sindical, demais centrais e entidades patronais, com objetivo de estimular o crescimento econômico, por meio do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana;a retomada dos investimentos no setor de energia (petróleo, gás e fontes alternativas renováveis), em especial na Petrobras; destravamento do setor de construção com a manutenção da atividade produtiva e dos empregos, entre outras.

Outra proposta viável é o Programa da Renovação da Frota de Veículos, que tem como objetivo impulsionar as vendas de veículos, a produção e também retomar a geração de empregos.

A reativação da produção industrial é fundamental para sairmos dessa situação de crise. Pode haver desenvolvimento econômico sem atividade industrial? A resposta é não.

A queda da participação da indústria de transformação no PIB é um exemplo. Em 2004, estava em torno de 18%, hoje está em 10%. Em 2015, a indústria de transformação encolheu 9,9% frente ao ano de 2014 e perdeu 628 mil postos de trabalho, sendo que 44,2% das demissões foram do setor metalúrgico.
Estamos reagindo.

Até porque, a crise que estamos vivendo passará em algum momento e, depois dela, o que virá? A retomada das pautas pela flexibilização da CLT e mais retirada de direitos?

Estamos cercados por um ambiente político complicado e não podemos baixar a guarda. Os trabalhadores precisam se manter mobilizados para fazer prevalecer os direitos conquistados.

Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

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