A greve dos trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, sob a liderança do Sindicato presidido por Antônio Ramalho, está temporariamente suspensa para que os patrões analisem novamente as reivindicações da categoria que inclui reajuste salarial, manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva e melhorias nos locais de trabalho.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, esteve nesta sexta, 31 de maio, em uma das mobilizações, lembrou que importantes direitos da classe trabalhadora foram resultados das lutas sindicais e reforçou a importância desta forte categoria também apoiar e participar da greve geral de 14 de junho contra a reforma da Previdência do governo em tramitação no Congresso Nacional.
“É uma reforma que não mexe com os privilégios dos militares, políticos, membros do judiciário e dos ricos nem cobra dos maiores sonegadores da Previdência. Só os trabalhadores e as camadas sociais mais vulneráveis serão prejudicados. Não podemos aceitar o fim da aposentadoria e a destruição do sistema constitucional e solidário da Seguridade Social”, diz.
Para Miguel Torres, “uma expressiva conquista coletiva na Construção Civil servirá de parâmetro para as demais categorias que estão ou entrarão em campanha salarial”.