O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, avaliou como “decepcionante” o resultado da reunião desta quinta-feira (31), do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-geral da Presidência) e do secretário Nelson Barbosa (da Fazenda) com as centrais sindicais, para discutir a isenção da PLR do desconto do Imposto de Renda.
“O governo está tratando os trabalhadores de maneira muito aquém. Para o setor empresarial ele vem promovendo alívio fiscal, para os trabalhadores, não tem alívio, só mais impostos”, afirma.
O governo propôs isenção para as PLRs de valor até R$ 5mil, o que é muito considerado muito baixo. “Qualquer dinheiro a mais no bolso do trabalhador é direcionado para alimentação e consumo, beneficiando a economia. Num momento de baixa produção e crise internacional, uma isenção maior na PLR ajudaria muito a combater essa crise, mas isso também não é levado em consideração”, avalia Miguel Torres, que defende isenção do imposto para PLRs de até R$ 10 mil, com escalonamento para valores superiores.