Um dos fatos mais relevantes no Brasil foi o Congresso, realizado em 14 de maio de 2022, de unificação da CMB – Confederação Brasileira de Mulheres e a UBM – União Brasileira de Mulheres, ambas com 35 anos de existência.
Esta unidade irá fortalecer as ações organizadas em defesa das mulheres brasileiras, algo extremamente essencial nestes tempos de muitos e persistentes ataques à democracia e aos direitos humanos, sociais e trabalhistas, desemprego, violência, preconceitos e assédios, carestia, alto custo de vida, fome e exclusão social.
Parabenizo as companheiras Glaucia Morelli, presidenta da CMB, e Vanja Santos, presidenta da UBM, por esta histórica iniciativa, destaco o manifesto construído democraticamente pelas delegadas participantes do Congresso, saúdo a nova diretoria, da qual tenho o maior orgulho de fazer parte, e agradeço as expressivas lideranças políticas Manuela D’Ávila, Randolfe Rodrigues, Vanessa Graziotin e Paulo Paim, entre outras, e líderes sindicais, como o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, que participaram do Congresso enaltecendo a união das entidades.
Coloco-me à inteira disposição para colaborar, debater e participar das futuras lutas unificadas das entidades pelos direitos das mulheres trabalhadoras, por igualdade no mundo do trabalho, na política (por eleições de mais mulheres nos governos e parlamentos) e na sociedade de um modo geral.
Abaixo a carestia, a panela está vazia!
As mulheres vão à luta e exigem um País melhor, sem fome, sem carestia, sem desemprego e sem violência!
Maria Euzilene Nogueira, Leninha
Diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, responsável pelo Departamento da Mulher Metalúrgica, diretora da Força Sindical e diretora da entidade unificada CMB/UBM