1º de Maio: unidade reforça a luta pelos direitos trabalhistas

Jaelcio Santana

com liberdade, segurança e com salários dignos. 

Para isso, a unidade das centrais sindicais é fundamental. Tanto que o Dia do Trabalhador, na capital de São Paulo tem a organização da Força Sindical, CTB, UGT e Nova Central. Buscamos garantir os direitos já conquistados e a reforçar a luta por novos avanços trabalhistas e sociais.

Também será comemorado os 70 anos da  Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que assegura inúmeros direitos como registro em carteira profissional, 13 salário, férias e salário mínimo. Estas conquistas, além de outras, podem ser retiradas dos empregados, por causa de vários projetos que existem no Congresso Nacional patrocinados pelos empresários.

A saída é reforçar a unidade na luta e intensificar as manifestações nacionais, a exemplo dos 50 mil trabalhadores que ocuparam Brasília na 7ª Marcha das Centrais. O evento reforçou a pressão pela aprovação da PEC das Domésticas. Entre outras propostas, vamos sugerir a promoção de mais manifestações nas capitais e nas principais cidades do País.

Os setores conservadores não estão parados. Têm atacado as nossas conquistas sob o argumento de que direitos tiram a competitividade do Brasil. Trata-se de uma grande mentira. Foi por meio da valorização do trabalho e da recuperação do poder de compra dos salários que o país enfrentou a crise de 2008 sem grandes percalços.

Temos propostas para desenvolver o País com a valorização do trabalho e o movimento sindical tem de obrigar o governo e o Congresso a debater a agenda.

Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical