Produção industrial cresce em 11 de 14 regiões em outubro, diz IBGE

Maiores avanços partiram do Ceará, de Pernambuco, do Pará e de SP. Considerando todas as regiões, a atividade fabril aumentou 0,6%.

Em outubro, a produção industrial aumentou em 11 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (10). No décimo mês do ano, a produção industrial brasileira cresceu 0,6% em relação a setembro e avançou 0,9% em relação ao mesmo período de 2012.

De setembro para outubro, o destaque ficou com o crescimento registrado na produção do Ceará (3,8%), de Pernambuco (2,9%), do Pará (2,6%) e de São Paulo (2,5%).

Também cresceram, mas em ritmo menor, as atividades fabris do Paraná (2,1%), do Espírito Santo (1,9%), de Minas Gerais (1,8%), do Rio Grande do Sul (1,4%), do Amazonas (0,9%), de Santa Catarina (0,9%) e de Goiás (0,6%).

O comportamento não foi seguido pela Bahia, cuja produção industrial recuou 6,2%, pela Região Nordeste (-5,4%) e pelo Rio de Janeiro (-1,5%).

Forte queda no Espírito Santo
 Na comparação com outubro do ano passado, a indústria cresceu em metade das regiões pesquisadas, com destaques positivos para Rio Grande do Sul (14,5%), Paraná (13,0%) e Ceará (11,8%). As altas também partiram dos parques de Santa Catarina (4,9%), Amazonas (1,9%), São Paulo (0,5%) e Pernambuco (0,2%) – com taxas menores que a média nacional, de 0,9%.

Na contramão, reduziram a produção as indústrias do Espírito Santo (-8,5%), da Bahia (-2,8%), do Rio de Janeiro (-2,6%), da Região Nordeste (-2,4%), do Pará (-1,9%), de Goiás (-1,1%) e de Minas Gerais (-0,2%).

Já no acumulado no ano, a indústria cresceu 1,6%, com alta em dez locais. Os maiores avanços partiram do Rio Grande do Sul (6,4%), do Paraná (5,0%), Bahia (4,9%), Goiás (4,3%) e Ceará (3,8%).

“Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da maior produção vinda dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos têxteis, calçados e artigos de couro e alimentos”, diz o IBGE, em nota.

Na outra ponta, estão as indústrias do Espírito Santo (-7,5%), do Pará (-6,6%), Minas Gerais (-0,8%) e Pernambuco (-0,1%).

Avanço do Rio Grande do Sul
Nos últimos 12 meses, quando a taxa mostrou avanço de 1,0%, a produção de dez locais aumentou, “mas somente seis registraram maior dinamismo frente ao índice de setembro último”.

Os principais ganhos entre setembro e outubro foram observados no Rio Grande do Sul (de 1,9% para 3,6%), Paraná (de -1,2% para 0,4%), Ceará (de 1,6% para 3,0%) e Amazonas (de -0,8% para 0,6%). Na contramão, tiveram quedas em Goiás (de 4,9% para 3,3%), Espírito Santo (de -6,6% para -7,7%) e Minas Gerais (de 0,8% para -0,1%).