Trabalhadores param por direitos na Combustol

Fotos Iugo Koyama

Os trabalhadores da Combustol e Metalpó, na zona oeste da capital, cruzaram os braços nesta quarta-feira (19) pela PLR, depósitos do fundo de garantia, não pagamento integral dos salários e reajuste do vale-alimentação.
Segundo Alemão, diretor do Sindicato, a empresa não pagou a PLR de 2013, não vem depositando o FGTS nem pagando integralmente os salários dos funcionários que ganham acima de R$ 1.500,00.
À tarde, foi realizada uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho, que terminou sem acordo por falta de proposta da empresa. Segundo Cícero Mendonça, coordenador do Departamento Jurídico do Sindicato, o patrão comprometeu-se apenas a pagar os salários integralmente, a partir do vale desta quinta-feira, dia 20. Segundo Alemão, quem ganha mais de R$ 1.500 recebia apenas até esse limite.
O tribunal propôs que sindicato e empresa negociem no âmbito do núcleo de conciliação da casa, com acompanhamento de um desembargador, mas os trabalhadores precisariam voltar ao trabalho. A proposta do tribunal será levada para assembleia dos trabalhadores marcada para as 7h30 desta quinta-feira, na porta da fábrica.
A mobilização contou com apoio dos diretores Cláudio Prado, Ceará, Luiz Valentim, Luisinho, Adriano, Curió, Porfírio, Erlon, Tito, Chico Pança, Cristina e Germano e assessores.
A Combustol tem cerca de 410 funcionários.


Diretores Claudio Prado e Alemão (microfone)