Enfrentamos neste início de ano algumas dificuldades na defesa de reivindicações importantes dos trabalhadores, pois há setores no governo que só pensam em aumentar os juros e diminuir os investimentos sociais.
O valor do salário mínimo de R$ 545 aprovado pelo Congresso Nacional, além de não ser aquilo que reivindicávamos, está longe do valor necessário para atender as necessidades básicas de um trabalhador e sua família.
Mas a nossa pressão por um mínimo maior serviu para a presidenta Dilma voltar a ouvir os trabalhadores e suas reivindicações: correção da tabela do imposto de Renda, reajuste justo para as aposentadorias, fim do fator previdenciário, redução da jornada, trabalho decente e fim das demissões imotivadas, entre outras.
Vamos continuar mobilizados para cobrar dos governos e dos parlamentares ações e políticas compromissadas com o desenvolvimento econômico, com distribuição de renda e geração de emprego. O 1º de Maio, Dia do Trabalhador, é, neste sentido, um grande canal de comunicação com a sociedade para a divulgação destas bandeiras de luta.
Além disto, nosso Sindicato continua apresentando projetos em defesa da categoria. Investimos em mais lazer de qualidade para a família metalúrgica, com o novo Centro de Lazer em Praia Grande, e o Clube de Campo, em Mogi das Cruzes, a criação de novos departamentos e setores de atuação na base, para ampliar o atendimento aos trabalhadores nas fábricas.
São muitas as lutas necessárias para conquistarmos mais para a categoria e garantirmos cidadania e justiça social. Precisamos do seu apoio nas ações do Sindicato e da Força Sindical.
Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical
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