Neste mês de agosto, estamos dando continuidade às manifestações nas ruas pelas reivindicações da Pauta Trabalhista, com destaque para a regulamentação da terceirização, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40h semanais, mais investimentos em saúde e educação, transporte de qualidade, e acrescentamos à luta a defesa do seguro-desemprego. O Ministério da Fazenda quer mudar as regras do seguro para limitar o pagamento e, assim, economizar para engordar o caixa do governo. Em outras palavras, vai tirar renda dos desempregados no momento em que ele mais necessita de apoio e de recursos.
O governo deu benefícios aos empresários por meio da desoneração da folha de pagamento, redução do PIS, Cofins, sem exigir contrapartidas sociais. Tais medidas diminuíram a arrecadação geral, e também do FAT, que paga o seguro-desemprego e, agora, o governo quer tirar do bolso dos trabalhadores para melhorar as suas contas.
Já pedimos a cabeça do ministro Mantega e vamos continuar nas ruas, pressionando os patrões, o Congresso Nacional e a presidente Dilma, a dialogar com o movimento sindical e enxergar nossas reivindicações como medidas de amplo alcance social.
Dia 13, os protestos serão nas superintendências do INSS, pelo fim do fator previdenciário; dia 20, nas fábricas, pela redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários e, fechando o calendário de lutas de agosto, no dia 30 faremos paralisação nacional pela Pauta Trabalhista.
A mobilização é convocada por todas as centrais sindicais.