O sindicalismo brasileiro vai enfrentar grandes desafios em 2014. Um dos principais será a manutenção da unidade de ação. Por isso, as centrais sindicais, visando manter o protagonismo político, irão realizar novamente a Marcha à Brasília em abril.
Na pauta, a redução da jornada sem redução salarial, o fim do fator previdenciário, menos juros, mais qualificação e mais investimentos em educação, saúde e transporte.
Vale lembrar que a união das várias correntes do sindicalismo foi fundamental para a regulamentação das Centrais e para a aprovação da política de recuperação do poder de compra do salário mínimo.
A unidade também facilitou a negociação com o então presidente Lula para que ele adotasse as propostas dos trabalhadores para superar a crise econômica. Com a valorização do mercado interno, do salário, aumento da oferta de crédito e o corte de impostos, o País superou a crise econômica muito antes das nações ricas.
Por isso, precisamos lutar unidos para barrar as tentativas de retirar direitos, e, ao mesmo tempo, emplacar a nossa pauta trabalhista.