Um projeto de lei importante para os trabalhadores e a sociedade pode ser votado, semana que vem, em Brasília. Trata-se do PL 12382/11, de autoria do deputado Paulinho da Força, que estende a política do salário mínimo até 2019.
Em obediência à lei 12392/2011, a fórmula reajusta do salário mínimo pela inflação mais o PIB de dois anos anteriores (antes o piso era reajustado apenas pela reposição da inflação).
O cálculo vale para trabalhadores e aposentados que recebem o salário mínimo, ou seja, os mais pobres. Ocorre que dentro do governo há quem defenda a mudança desse cálculo a partir de 2016.
Como podem querer mudar uma política que vem dando certo, distribuindo renda, aumentando a produção, o consumo das famílias e aquecendo a economia?
Lideranças políticas, setores progressistas da sociedade, o movimento sindical e os trabalhadores têm apoiado a revalidação da atual forma de cálculo. Agora, cabe a nós pressionarmos o Congresso para que nossos objetivos sejam alcançados.
É fundamental que a atual forma de cálculo do salário mínimo seja mantida.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo