A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (15) que vai subir as taxas de financiamento da casa própria.
Segundo a assessoria de imprensa, as taxas não mudam para imóveis financiados usando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.
A nova taxa passa a valer a partir de segunda-feira, dia 19, e será aplicada somente para os novos contratos. Ou seja, os financiamentos que já estão em andamento não sofrerão reajuste.
A justificativa da Caixa foi o aumento da taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 11,75% ao ano.
Sistema Financeiro da Habitação
O Sistema Financeiro Habitacional (SFH) regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil, como os que são tomados com recursos da poupança e do FGTS.
Para se enquadrar neste sistema, o imóvel deve custar, no máximo, R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos outros Estados, o limite máximo do imóvel é de R$ 650 mil.
No SFH, a taxa balcão (padrão, para quem não é cliente do banco) foi mantida em 9,15%.
Para quem já tem relacionamento com o banco, os juros subiram de 8,75% para 9%.
Para quem já tem relacionamento com o banco e recebe o salário por ele, a taxa subiu de 8,25% para 8,7%.
Para funcionários públicos que já têm relacionamento com o banco, a taxa subiu de 8,6% para 8,7%; para servidores com relacionamento e salário na Caixa, os juros subiram de 8% para 8,5%.
Sistema de Financiamento Imobiliário
O Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) regula todas as transações que não se enquadram no SFH.
No SFI, a taxa balcão (para clientes sem relacionamento com o banco) subiu de 9,2% para 11%. Para clientes do banco, o juro passou de 9,1% para 10,7%.
Quem, além de ter conta no banco, receber salário por ele, vai passar a pagar 10,5% de juros no financiamento, em vez dos 9% atuais.
Para funcionários públicos com relacionamento com o banco, a taxa sobe de 9% para 10,5%; e para servidores que recebem a folha de salários pelo banco, os juros vão de 8,8% para 10,2%.
(Com agências de notícias)