Na manhã de terça-feira (7), assessores do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) acompanharam audiência pública com os ministros do Trabalho, Manoel Dias, e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, sobre as Medidas Provisórias 664 e 665, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado.
As medidas que restringem benefícios trabalhistas e previdenciários, como parte do ajuste fiscal para cortar gastos, configuram um atentado aos direitos trabalhistas. Por isso, a movimentação das entidades sindicais deve ser intensa para que as MPs não sejam aprovadas.
Segundo os ministros, que saíram em defesa das MPs, elas não retiram direitos de trabalhadores e segurados, mas “protegem os sistemas previdenciário e trabalhista, corrigem distorções e vão evitar dificuldades futuras”.
Mas os senadores divergiram sobre o assunto, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) se mostrou favorável, ao afirmar as MPs promovem “correções de distorções graves” na legislação. Contrário à Hoffman, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) criticou a posição do governo.
Estamos acompanhando a movimentação do governo e vamos lutar pelos trabalhadores. Não é justo que a parte mais fraca pague a conta.
Vamos à luta!
Fonte: FST