Diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, dirigentes sindicais ligados à Força Sindical, junto com o presidente da central, Miguel Torres, ocuparam as galerias da Câmara dos Deputados na quarta-feira (6), para acompanhar a votação das medidas provisórias 664 e 665 e exigir sua revogação e a preservação dos direitos e a garantia do acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego, abono do PIS integral, pensão por morte, seguro defeso.

A sessão de debates foi tumultuada e o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, interrompeu a sessão e exigiu que as galerias fossem esvaziadas. Os dirigentes protestaram. No processo de votação, o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, criticou as medidas bem como as alterações propostas, por entender que nada disso beneficia os trabalhadores.

“A MP dava quatro parcelas do seguro no segundo pedido do benefício e baixaram para três. O que era ruim ficou pior. Os trabalhadores vão estar de olho nos deputados que deputados que votarem a favor desse absurdo. O Solidariedade vota Não”, disse o deputado.

.

.