Centrais reúnem-se para organizar ações unificadas contra MPs 664 e 665

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Representantes das centrais sindicais se reuniram nesta segunda-feira, 11 de maio, na sede da UGT, em São Paulo, para debater ações unificadas do movimento sindical brasileiro e fortalecer a luta contra as Medidas Provisórias 664 e 665, do governo federal, que dificultam o acesso do trabalhadores a benefícios previdenciários e trabalhistas como, por exemplo, o seguro-desemprego.

Em reunião realizada hoje (dia 11) , na sede da UGT, os presidentes das centrais sindicais fizeram uma análise da conjuntura e centrais definiram pontos de luta: contra o desemprego, juros altos, MPs 664 e 665, ajuste fiscal e pela regulamentação da terceirização, além da defesa do direito a democracia. “As centrais sindicais estão preocupadas com o arrocho que atinge os trabalhadores brasileiros que atualmente enfrentam a alta no custo de vida, o desemprego e muita dificuldade de recolocação no mercado de trabalho”, destaca Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Para se contrapor a esta situação, as centrais sindicais devem fazer atos pelo País, conforme decisão tomada hoje. “A posição da Força Sindical”, informa Miguel, “é ter uma pauta mais ampla, que inclua a defesa do emprego e a redução dos juros”.

Depois da reunião, foi feita uma plenária também na UGT para informar estas resoluções aos dirigentes sindicais de diferentes categorias filiadas nas centrais – Força Sindical, CSB, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CGTB.

MP 664 -Amanhã (dia 12), os sindicalistas estarão na Câmara dos Deputados, em Brasília para sensibilizar os parlamentares para rejeitarem a MP (Medida Provisória) 664, que trata dos seguintes auxílios: pensão por morte e auxílio-doença. A MP 665 foi aprovada pelos deputados na semana passada e agora tramita no Senado.

Na plenária ontem, os dirigentes das centrais defenderam a unidade de ação e observaram que cabe aos trabalhadores intensificarem a mobilização para sensibilizar os parlamentares e rejeitar as MPs 665(agora no Senado) e a MP 664(na Câmara).

No dia 15, a Força Sindical fará uma plenária para debater os temas e os atos com os sindicatos associados.

juruna