Os diretores do Sindicato Carlão e Erlon e os assessores Gigante e Willians participaram, nesta quarta-feira, da assembleia dos trabalhadores da Mitsubishi, em Catalão, convocada pelo Simecat para discutir sobre férias coletivas na fábrica de Goiás. Eles vão ficar em casa entre 6 e15 de julho. Os sindicalistas levaram o apoio do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, e de toda a diretoria aos companheiros da montadora, ao presidente do Simecat, Carlos Albino e sua diretoria.
“Esta hora é de unidade na luta. Somos contra a demissão e vamos sempre buscar alternativas junto às empresas”, afirmou Miguel Torres. O presidente da Força Sindical GO, Rodrigão, também participou da assembleia.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão, a medida foi tomada na tentativa de adequar o estoque neste momento de crise no setor automotivo. A montadora também está com Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto até dia 26. Além das verbas rescisórias, os trabalhadores que aderirem ao programa receberão um abono no valor de R$ 1 mil, conquistado pelo Sindicato durante negociação na noite de ontem. Apesar das alternativas para conter as demissões, a Mitsubishi continua afirmando que será necessário o desligamento de cerca de 400 trabalhadores.
O Simecat e os trabalhadores se posicionaram totalmente contra, e num ato de união, repudiaram a possível demissão em massa. Caso isso aconteça, os metalúrgicos deflagrarão uma greve, porque a maior preocupação é: Como recolocar no mercado de trabalho centenas de pais de família?
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