Assessoria de imprensa da Força Sindical

Aproximadamente oitenta mil trabalhadores das bases do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco terão reajuste salarial de 11,3% (1,48% como aumento real), segundo Eunice Cabral, presidenta da entidade.

“Pelo momento que estamos atravessando, de crise, o acordo foi ótimo, porque os patrões não queriam dar nem a correção da inflação do período na data-base”, informa Eunice. Pelo acordo, o reajuste será divido em duas vezes. Os trabalhadores receberão, agora, 6,5%, e, em fevereiro, os outros 4,5% em cima do salário já reajustado com os 6,5%.

Com data-base em 1º de agosto, o Sindicato resolveu antecipar a Campanha Salarial para maio a fim de intensificar a mobilização e garantir o fechamento de um bom acordo”, destaca a presidenta do Sindicato.

“Este ano aconteceu de tudo”, ressalta. “A inflação do período foi de 9,81%. As micro, pequenas e médias empresas (que são a maioria do setor) estão sem capital de giro. E as vendas dos dias das mães e dos pais ficaram muito aquém do esperado. Soma-se a isto o fato de terem sido registrados pouquíssimos dias frios neste inverno”, explica Eunice.

A presidenta do Sindicato das Costureiras informou, ainda, que, neste ano, ocorreram cerca de sete mil demissões no setor, mas que este fato não enfraqueceu a luta. “Fechamos o acordo geral e agora vamos lutar pelos acordos por empresa”, disse.