Mulheres Metalúrgicas realizam 1ª Oficina de Gênero e Negociação Coletiva

Por que a mulher ganha menos do que o homem? Como definir e negociar cláusulas específicas, individuais e coletivas, com a empresa e os grupos patronais? Estes foram temas da 1ª Oficina de Gênero e Negociação Coletiva de Mulheres Metalúrgicas de São Paulo e Mogi, realizada no último dia 28, no Sindicato.

Organizado pelo Departamento da Mulher, coordenado pela diretora Maria Euzilene Nogueira, a Leninha, o evento reuniu quarenta trabalhadoras e contou com a presença do presidente do Sindicato e da Força Sindical, Miguel Torres, e da diretora financeira, Elza Costa, entre outros/as.

Leninha destacou o objetivo da Oficina, de fazer com que as trabalhadoras entendam como se dá uma negociação e discutir cláusulas que elas querem garantidas na Convenção Coletiva.

Miguel Torres falou da importância de melhorar a relação Sindicato-trabalhadoras para avançar na legislação e ampliar direitos na campanha salarial que está começando, e nas ações do Sindicato no Congresso Nacional. “A luta do Sindicato não é restrita às fábricas. Temos de pensar nas leis porque não adianta conquistar benefícios se, depois, vem uma medida provisória e muda tudo”, afirmou.

Para a diretora Leninha, foi um dia para construir propostas de negociação. “É muito importante para quem está na fábrica saber como isto se dá no dia a dia”, disse ela.