Os trabalhadores da estamparia Kato, na zona leste, voltaram ao trabalho depois de cinco dias de greve pela recomposição de benefícios e direitos, e aprovação, em assembleia no dia 24 de agosto, da proposta acordada na audiência entre Sindicato e empresa, no Tribunal Regional do Trabalho.
Segundo o diretor sindicato do setor, Adriano Lateri, que liderou a paralisação, o acordo feito no tribunal estabelece garantia do pagamento dos salários em dia; retorno da cesta básica; reativação do convênio médico e do desjejum em 30 dias. Para o pagamento das rescisões de funcionários já demitidos e FGTS não recolhido, a empresa deverá apresentar um plano de regularização até março de 2016, quando já terá quitado acordos parcelados, que já foram celebrados.
Na audiência, a Kato também comprometeu-se a repassar, a quem de direito, os valores descontados dos salários dos trabalhadores; abonar os cinco dias de paralisação; dar estabilidade de 90 dias no emprego, salvo para aqueles que estão com contrato de experiência.