Membros da direção nacional da Força Sindical e presidentes das instâncias estaduais da Central irão se reunir, nesta terça-feira (12), às 9 horas, na sede nacional, em São Paulo, para discutir propostas e posicionamentos para a luta contra a crise econômica, que marcará o ano sindical de 2016, entre outros assuntos.

Segundo o presidente da Central, Miguel Torres, os trabalhadores vão responder com lutas e mobilizações ao cenário de recessão e desemprego, ao mesmo tempo em que apresentarão propostas para derrotar a política de ajuste que penaliza a produção, o emprego e os salários. “Vamos à luta contra a política econômica que destrói as empresas e os empregos. O governo não pode aceitar o discurso de que 2016 está perdido. É preciso enfrentar as crises política e econômica com soluções positivas, visando reconstruir patamares mínimos de confiança para retomar a atividade econômica e evitar a catástrofe social do desemprego e da recessão”, diz.

Dentre as medidas de curto prazo orientadas à retomada da atividade econômica, Miguel Torres destaca a urgência de uma política de renovação da frota de automóveis, caminhões e ônibus, de reaquecimento do setor da construção civil e pesada, especialmente por intermédio de contratos de leniência com as empreiteiras afetadas pela “Operação Lava Jato”, a retomada das obras do PAC e dos pagamentos da Petrobras a fornecedores, itens que afetarão positivamente o PIB nacional.