Nesta quarta, 13 de abril, o presidente Miguel Torres participou de assembleia na empresa Dormer (Interlagos, região sul de São Paulo) e falou com os trabalhadores sobre a luta do Sindicato pelo emprego, pelos direitos e as propostas para a retomada do crescimento, independentemente dos rumos da política e de quem vai governar o País. A assembleia foi organizada pelo diretor José Silva e contou com a participação do diretor Roberto Sargento.
O presidente fez uma avaliação com os trabalhadores:
“Estamos vivendo uma crise muito grande e o trabalhador é que sempre paga a conta. Já passamos por outras crises e tem sempre os maus empresários que agem neste momento pra tentar tirar direitos. No ano passado já tivemos perdas, com as mudanças no seguro-desemprego, no PIS, na pensão. Setores organizados da sociedade (empresários, setor financeiro, latifundiários) patrocinaram essas mudanças. Nós nos mobilizamos e conseguimos evitar que o mal fosse maior; avançamos na questão previdenciária com a adoção da fórmula 85/95 pra aposentadoria; agora o governo quer igualar as regras da aposentadoria para homens e mulheres.
Este momento é muito complicado. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) tem uma pauta com 101 propostas pra mexer nos direitos, no abono de férias, na licença-paternidade, esvaziar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Em nome da modernidade querem mais uma vez tirar direitos. O Congresso Nacional está parado por conta da questão política, mas a hora que retomarem as votações vão vir pra cima dos trabalhadores. Não podemos ficar parados esperando que isso ocorra. Por isso, a luta prossegue, com mobilização nas fábricas e vigília permanente do movimento sindical no Congresso Nacional”, afirmou Miguel Torres.
O diretor Zé Silva informou que além da mensagem do presidente, a assembleia aprovou o início das negociações da PLR de 2016.
A Dormer produz ferramentas de perfuração (brocas e machos) e emprega 410 trabalhadores. “Além da mensagem do presidente Miguel Torres, a assembleia serviu para darmos início às negociações da PLR de 2016”, disse o diretor José Silva.
