Mais de 2 mil manifestantes encerraram em SP o Dia de Luta pelos Direitos

PRS_0185

Mais de dois mil sindicalistas e trabalhadores de várias categorias encerraram, em São Paulo, o Dia Nacional de Luta e Paralisações pelos Direitos com um ato em frente ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e Social) em defesa de uma política industrial que garanta o “conteúdo local” – produção de máquinas, equipamentos e tecnologia – na fabricação de carros, eletroeletrônicos e outros bens.

“Hoje foi um dia importante para o movimento sindical unificado mostrar para a sociedade que a classe trabalhadora não aceita perder direitos”, disse Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical. “Além disto – acrescentou -, querem acabar com o conteúdo local, que é uma política criada em 2003, importante para a indústria e a geração de empregos”.

Junto com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, e de dirigentes de outras bases metalúrgicas e outras categorias – químicos, telefônicos, construção civil, Miguel Torres aprovou, junto com os manifestantes, a continuidade da luta pelos direitos, manutenção dos empregos e a entrega de um documento à presidente do BNDES, Maria Silva, em uma futura manifestação no Rio de Janeiro.

O ato de hoje também foi em defesa dos direitos das mulheres trabalhadoras, contra a violência contra a mulher nos locais de trabalho e na sociedade de um modo geral.

Texto anterior

DSC_6697
Rafael Marques, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e Miguel Torres, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
DSC_6878
Miguel Torres
DSC_6813
Leninha, diretora do Sindicato e coordenadora do Departamento da Mulher
DSC_6726
Cabeça, diretor dos Metalúrgicos de Guarulhos
PRS_0068
Escritório do BNDES em São Paulo fica neste prédio ma zona sul da capital

Conteúdo local e manifestação