As centrais sindicais foram chamadas para participar de uma reunião com representantes do governo sobre as pretendidas mudanças na legislação previdenciária. O encontro acontece nesta 2ª feira, 5, em Brasília.

Claro que aceitamos. Afinal, sempre foi nosso objetivo participar ativamente das discussões sobre a Previdência para fazer com que os direitos da classe trabalhadora sejam respeitados. Mas de cara já deixamos claro que não vamos aceitar, em hipótese alguma, que quaisquer dos nossos direitos sejam suprimidos.

A mobilização das centrais sindicais, dos sindicatos e dos trabalhadores é de suma importância neste momento em que apenas uma tênue linha separa as mudanças benéficas que almejamos para a Previdência do iminente risco da perda de direitos por parte daqueles que são quem mantém, com suas contribuições, o funcionamento do Instituto. E que sonham com dias melhores ao aposentarem-se.

Nesta reunião vamos reiterar ao governo as propostas elaboradas pelas centrais visando sanar as finanças da Previdência. Propostas estas que o próprio governo, em reunião anterior com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acatou algumas.

Entre as propostas elencadas destacamos a criação de um programa de refinanciamento (Refis) para a cobrança dos R$ 236 bilhões de dívidas ativas recuperáveis; a venda de imóveis ociosos do INSS; a revisão das isenções previdenciárias para entidades filantrópicas; a revisão das alíquotas de contribuição do agronegócio; e a destinação para a Seguridade Social das receitas oriundas da regulamentação dos bingos e jogos. Com a implementação das propostas das centrais, a Previdência melhora sua arrecadação e sua fiscalização.

Com uma Previdência saudável, capaz de levar a cabo o seu papel enquanto agente social, todos saem ganhando. Nossa economia, hoje combalida pela recessão, vai, com uma distribuição de renda equilibrada e justa, retornar a um patamar elevado de desenvolvimento, com mais emprego, aumento da produção e do consumo.

E nossos direitos serão mantidos!

Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal