Miguel Torres, no 5º Congresso da Força Pará, defende greve dia 28

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Em sua saudação na abertura do 5º Congresso da Força Sindical do Pará, realizado nesta 5ª feira, Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi e vice-presidente da Força Sindical, desejou aos dirigentes grandes conquistas para as categorias representadas e reforçou a divulgação da greve de 28 de Abril contra a terceirização e os projetos que acabam com os direitos da classe trabalhadora. Os diretores do Sindicato Emerson e Tito acompanham o presidente no evento.

O congresso foi coordenado pelo presidente da central estadual, Ivo Borges, que foi reeleito.

Miguel lembrou de várias medidas já aprovadas pelo governo, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal contra os trabalhadores, como as MPs 664 e 665, o fim da ultratividade dos acordos e convenções coletivas.

“É um enredo muito forte e organizado de setores que querem encurralar os trabalhadores. Na PEC dos gastos não se limitou o teto dos gastos com o pagamento dos juros da dívida. No ano passado, o pagamento dos juros foi de 37% do orçamento da União. Este ano pulou para 50%. Isso o governo não tem coragem de cortar. As reformas que aí estão mostram que o objetivo é impedir que o trabalhador se aposente. Imagina ter que contribuir por 49 anos para ter uma aposentadoria pelo teto. Como o trabalhador não tem emprego será quase impossível se aposentar”, afirmou.

Outros temas em discussão foram a conjuntura econômica, com 13 milhões de desempregados no País, e as ações da direção da Força Pará para os próximos quatro anos.

O Congresso contou com a presença de Sérgio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força Nacional; Ademir Ferreira, tesoureiro; Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais, e Márcio Villalva, secretário-adjunto de Relações Sindicais.

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Miguel Torres (centro), Emerson e Tito (à dir.) com sindicalistas