Dirigentes metalúrgicos da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e das Federações e Sindicatos filiados, em Plenária do Setor Metalúrgico realizada nesta segunda, 12 de junho , no Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande/SP, aprovaram, por unanimidade, algumas propostas para o 8º Congresso Nacional da Força Sindical e a continuidade da luta de resistência contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra os ataques ao movimento sindical.
Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes, vice-presidente da Força Sindical, disse que o encontro do setor Metalúrgico foi importante para encaminhar orientações para os dirigentes participarem dos grupos de debate do Congresso e reafirmar a disposição de luta da categoria metalúrgica em apoio à Central.
“Vamos, com a força da unidade nas lutas, continuar a defesa da retomada do desenvolvimento econômico do País, com geração de emprego, trabalho decente e respeito às conquistas históricas da classe trabalhadora”, disse Miguel Torres.
A plenária reuniu os presidentes das federações, dirigentes de todos os sindicais filiados e contou com a presença do presidente da Força, deputado federal Paulinho.
Propostas aprovadas pela Plenária Metalúrgica a serem levadas para os grupos de debate nesta terça-feira (13):
1) Criação do Conselho Político Nacional da Força Sindical – Conselho composto por 15 membros, sendo dois representantes de cada região do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) mais um representante de cada um dos cinco maiores setores econômicos da Central, com objetivo de debater e determinar os encaminhamentos e posições políticas da Força Sindical.
2) Reunião para reestruturação da Força Sindical 90 dias após o 8º Congresso Nacional, diante do fim do imposto sindical. A reunião será convocada e organizada pelo Conselho Político Nacional da Central.
3) Retorno da proporcionalidade nas eleições para composição da direção nacional, executiva e Conselho Fiscal da Força Sindical, com a participação, de forma proporcional, das chapas concorrentes ao pleito. Isto garante a unidade e o fortalecimento da Central, uma vez que eventuais chapas menos votadas, que obtenham um percentual mínimo de 10% dos votos, poderão vir a compor a direção da Central.
Praia Grande, 12 de junho de 2017