Paulinho da Força foi reeleito presidente da Central
Força Sindical encerra 8º Congresso reafirmando a defesa dos direitos
O 8º Congresso Nacional da Força Sindical foi encerrado nesta quarta-feira com a aprovação, unânime, das resoluções que vão nortear as ações da Central nos próximos quatro anos, eleição da nova diretoria da Central e a formação de um conselho político que vai atuar junto com a diretoria executiva.
Em todos os grupos de debate, as decisões foram a unidade da Central e a continuidade da luta contra projetos que retiram direitos.
Paulinho da Força foi reeleito presidente nacional e Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, foi reeleito 2º vice-presidente. O pleito teve chapa única, encabeçada por Paulinho.
“Fizemos três dias de debates e voltamos pra casa com mais informação e disposição para a luta. Reunimos dirigentes de 26 estados de todas as categorias dos setores público, privado, rural. Mostramos que a Força Sindical não é só no nome que tem força, mas que tem base e mobilização e vai enfrentar essas reformas. Não aceitamos perda de direitos”, afirmou.
Paulinho defendeu também o diálogo para garantir direitos e ampliar nossas conquistas. A mobilização continua, destacou. “No dia 20 terá um ‘esquenta’, e as centrais ainda vão se reunir para decidir o que será feito no dia 30 de junho.”
“Temos que ter o compromisso de unir o movimento sindical, em cada estado e pensar em eleger uma bancada da Força Sindical no Congresso Nacional. Não podemos ficar à mercê de parlamentares que são contra a classe trabalhadora e não reconhecem o seu valor”, disse Miguel Torres.
Outros diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo também integram a diretoria eleita no Congresso da Força, entre eles, Juruna, reeleito secretário-geral, Elza Costa, 2ª secretária de finanças, e Luiz Antonio de Medeiros, confirmado como presidente fundador da Força. A diretoria eleita é composta de 580 dirigentes sindicais.
DIREÇÃO NACIONAL
EXECUTIVA NACIONAL
Entre as resoluções aprovadas no Congresso está a que determina cota de 30% para as mulheres nos cargos da diretoria. Para o próximo congresso essa cota será de 50%.
Moções– Os congressistas aprovaram várias moções, entre elas, uma de apoio a Paulinho da Força, deputado federal, e de repúdio à perseguição política que ele vem sofrendo desde 2002.
O Congresso foi realizado de 12 a 14 de junho, na Praia Grande, e reuniu mais de 3mil dirigentes de mais de 1.700 entidades sindicais de 26 Estados e do Distrito Federal.