Val Gomes, de Brasília
O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) lançou nesta terça-feira (5), em Brasília, um “movimento de resistência por um Brasil melhor e contra o desmonte da CLT”.
O coordenador-nacional do FST, Artur Bueno de Camargo, comandou o encontro, que contou com presenças de dirigentes das 22 Confederações de Trabalhadores ligadas ao FST, incluindo a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), da Força Sindical, presidida por Miguel Torres, também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, além de representantes do Dieese, Diap, OAB, UITA, Anfip e outras entidades.
O movimento de resistência realizará atos públicos contra o fim dos direitos e encontros de dirigentes para formar núcleos de trabalho que possam dar continuidade às lutas. Inicialmente, em Porto Velho, no próximo dia 14, em Campo Grande no dia 22, e em Teresina no dia 6 de outubro.
O 14 de Setembro, Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves do movimento Brasil Metalúrgico, também fará parte desta agenda do FST.
Miguel Torres disse que a iniciativa do Fórum de lançar esta resistência é mais um passo importante para garantir unidade na base, com apoio sindical, informação, organização e debate.
“Os ataques aos direitos são mundiais e, perante a evidente luta de classes, vamos reinventar o movimento sindical e resistir, buscando também garantir nas Convenções Coletivas o que a nova legislação trabalhista tira dos trabalhadores. A luta organizada faz a lei e a resistência é a palavra de ordem”, disse Miguel Torres.
Participaram também Mônica Veloso (vice-presidente da CNTM), Carlos Albino (diretor de finanças da CNTM) e Carlos dos Santos, o Carlão, secretário-geral da Força Sindical SP e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
O movimento lançou uma campanha de assinaturas para um projeto de lei popular que revogue a nova lei trabalhista.