Diretoria e assessoria decidem intensificar a pressão pela renovação da Convenção Coletiva

O presidente do Sindicato, Miguel Torres, comandou nesta quarta-feira (1) nova reunião de diretoria e assessoria para informar sobre o andamento das negociações salariais realizadas com os vários grupos patronais, relatar as dificuldades que estão sendo enfrentadas, a falta de contrapropostas e definir as ações de enfrentamento e pressão.

“Tem grupos com postura bastante intransigente, propondo tirar cláusulas da convenção coletiva, o Grupo 10, liderado pela Fiesp, não fez nenhuma proposta e não deve fechar acordo, o grupo 19-3 se dividiu e estamos pressionando todos eles pela garantia da nossa data-base (1º de novembro) e pela renovação integral da Convenção Coletiva de Trabalho porque ela é a garantia dos direitos que estão sendo tirados pela lei trabalhista”, disse Miguel Torres.
A ordem é intensificar a mobilização e a pressão nas fábricas.

10 de novembro
A reunião também foi de organização para o 10 de novembro – Dia Nacional de Lutas, Paralisações e Manifestações contra a perda de direitos, convocada pelo movimento Brasil Metalúrgico.

O Sindicato vai fazer paralisações e protestos contra a lei trabalhista e as reformas do governo e em todas as regiões da capital e em Mogi das Cruzes. De segunda a quinta-feira da semana que vem, diretoria e assessoria vão fazer panfletagens em estações de trem, metrô, terminais de ônibus para convocar a população e os trabalhadores para dia nacional de luta.

“O que está em jogo não é só a reforma trabalhista; o governo já sinalizou que vai votar a reforma da Previdência. Se botar pra votar temos que fazer uma greve geral”, disse Miguel Torres.

O presidente lembrou que o governo vem adotando tantas medidas, de perdão de dívidas dos ruralistas e grandes setores empresariais, de benefícios para os bancos, setor que mais lucra no País, liberando verbas parlamentares e tirando cada vez mais dos trabalhadores e da sociedade.

“O governo quer votar a reforma da Previdência, não revogou a portaria do trabalho escravo, congelou o reajuste salarial dos servidores públicos, está privatizando empresas que dão lucro e entregando o patrimônio nacional, temos que informar os trabalhadores de tudo isso e ir pra rua”, enfatizou Miguel Torres.